Nostalgia...

domingo, 29 de julho de 2007



No meu tempo, as coisas eram menos comerciais, não tínhamos tantos produtos para comprar, tantos artefatos para vender.

No meu tempo, se fazia as coisas por prazer e por amor. O compromisso nos movia mais do que qualquer coisa. E o serviço feito regava a alma com alegria e renovo.

No meu tempo, não precisávamos de campanhas em prol da comunidade, visto que, assim nós vivíamos de forma natural. Éramos fortes, unidos e tínhamos uns aos outros sem hipocrisia, tudo nos era comum...

No meu tempo, as pessoas não eram descartáveis, não eram contabilizadas como meros números, não valiam o que tinham, valiam o que eram. O ser HUMANO era dignificado como minha responsabilidade para com aquele que está além de mim.

No meu tempo, meus olhos e meu grande amor escondiam o que hoje eu vejo. Não sei se a fonte secou, se o encanto acabou, só sei que estar mergulhado nesta embriaguez e nesta fantasia muitas lembranças boas foram exteriorizadas.

Agora meus olhos vêem como olhos desapaixonados, olhos crus, olhos enfadados.


Até que ponto estar lúcido é proveitoso? A realidade é assim: crua, nua, amarga, quem sabe verdadeira ou talvez o ponto certo da questão?


Thiago Araújo
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Férias acabando :(

quarta-feira, 25 de julho de 2007



O que era doce, acabou-se!!!! Aulas de volta, correria de crianças, adolescentes linguarudos, estresse, muitooooo estresse... Mas fazer o que? Não sou McDonallds, mas AMO MUITO TUDO ISSO!!!!


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HOMENAGEM AOS AMIGOS!

sexta-feira, 20 de julho de 2007


"E foi então que apareceu a raposa:
- Bom dia, disse a raposa.
- Bom dia, respondeu polidamente o principezinho
que se voltou mas não viu nada.

- Eu estou aqui, disse a voz, debaixo da macieira...
- Quem és tu? perguntou o principezinho.
Tu és bem bonita.

- Sou uma raposa, disse a raposa.
- Vem brincar comigo,
propôs o príncipe, estou tão triste...

- Eu não posso brincar contigo, disse a raposa.
Não me cativaram ainda.
- Ah! Desculpa, disse o principezinho.

Após uma reflexão, acrescentou:
- O que quer dizer "cativar" ?
- Tu não és daqui, disse a raposa.
Que procuras?


- Procuro amigos, disse.
Que quer dizer cativar?
- É uma coisa muito esquecida,
disse a raposa. Significa "criar laços"...
- Criar laços?

- Exatamente, disse a raposa.
Tu não és para mim senão um garoto
inteiramente igual a cem mil outros garotos.
E eu não tenho necessidade de ti.
E tu não tens necessidade de mim.

Mas, se tu me cativas,
nós teremos necessidade um do outro.
Serás pra mim o único no mundo.
E eu serei para ti a única no mundo...

Mas a raposa voltou a sua idéia:
-Minha vida é monótona.
E por isso eu me aborreço um pouco.
Mas se tu me cativas,
minha vida será como que cheia de sol.

Conhecerei o barulho de passos
que será diferente dos outros.
Os outros me fazem entrar debaixo da terra.
O teu me chamará para fora como música.
E depois, olha!
Vês, lá longe, o campo de trigo?
Eu não como pão. O trigo para mim é inútil.
Os campos de trigo não me lembram coisa alguma.
E isso é triste!

Mas tu tens cabelo cor de ouro.
E então serás maravilhoso
quando me tiverdes cativado.
O trigo que é dourado fará lembrar-me de ti.
E eu amarei o barulho do vento do trigo...

A raposa então calou-se e
considerou muito tempo o príncipe:
- Por favor, cativa-me! disse ela.
- Bem quisera disse o príncipe,
mas eu não tenho tempo.
Tenho amigos a descobrir e mundos a conhecer.

- A gente só conhece bem
as coisas que cativou, disse a raposa.
Os homens não tem tempo de conhecer coisa alguma.
Compram tudo prontinho nas lojas.
Mas como não existem lojas de amigos,
os homens não têm mais amigos.

Se tu queres uma amiga, cativa-me!
- Os homens esqueceram a verdade, disse a raposa.
Mas tu não a deves esquecer.
"

Hoje, dia 20 de julho é dia do amigo. Escolhi este texto porque não consigo imaginar uma amizade sem "cativar". Sinto-me grato por ter tanta sorte, graças a Deus, por onde passo deixo um lindo rastro de amigos. Neste tempo em que os homens esqueceram da verdade, isso é uma coisa bastante rara. Tanta gente me cativou e foi cativada, mas ainda existem tantas para cativar...

Penso nos amigos que estão perto, agora, mas talvez não esteja completamente escrevendo para eles. Tantos amigos participaram desta fulgás vida, que sei que não devo esquecer!!! São tantos momentos de lágrimas, risos, seriedade, conversas... Queria poder dar-los um abraço pessoalmente, um abraço que segundo minha amiga Cláudia é um dos melhores abraços da sua vida!!!! Mas muitos não estão por aqui... Não digo isto em tom saudosista, porém queria realmente olhá-los nos olhos e dizer o quanto sinto que sou cativado. A ausência do amigo ilumina em nós aquilo que mais admiramos nele.

Aos que estão por aqui, o que tenho a dizer??? Que cada um é insubstituível, que cada um é estimado e que lhes respeito e lhes amo exatamente como são, vocês não precisam mudar em nada! Aristoteles fala que os melhores amigos são aqueles que se amam por admiração: EU REALMENTE OS ADMIRO!

Não precisei comprar nossa amizade prontinha numa loja, tudo foi conquistado, e tudo o que é conquistado dá mais prazer e é mais valorizado!

FELIZ DIA DO AMIGO A TODOS!!!
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O CAÇADOR DE PIPAS

quinta-feira, 19 de julho de 2007



Oi Turma, faz tempo, hein????

Pois é, agora com mais tempo na internet, terei o prazer de postar mais para vocês!


Pois é, comentarei hoje a respeito de um estupendo livro que estou lendo no momento: O CAÇADOR DE PIPAS! No momento estou exatamente no capítulo 20, na página 242. Estou mais perto do fim que do começo, rs!


Confesso que sempre tive vontade de ler o livro, e isto é algo que não sei explicar muito bem... O título me parece muito sugestivo, vemos caçador de tanta coisa: de baleias, de patos, de sei-lá-o-quê... Mas de pipas??? Enfim, a curiosidade em descobrir o que havia nas páginas do livro me fizeram comprá-lo.


Até o momento, estou encantado com a narrativa e principalmente com a facilidade do autor Khaled Hosseini em escrever e descrever os sentimentos de seus personagens, seus conflitos, suas humanidades, suas fraquezas... É um livro que fala de amor, de orgulho, de traição, de honra, de patriotismo, de pertencimento, de culpa e de arrependimento. E estes dois últimos é que dão ao livro a proximidade com quem lê. Depois de tudo isto, é fácil dizer o que o tornou um best-seller em todo o mundo.


Não terminei de lê-lo, mas previamente indico a todos... Fica aqui esta dica. Abraços.
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